quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diminui número de brasileiros no Japão

O número de brasileiros no Japão caiu de 312.582, em 2008, para 267.456, em 2009. Trata-se de uma queda de 14,4%. Apesar disso, a comunidade continua sendo a terceira maior de estrangeiros no arquipélago. Os dados oficiais divulgados no dia 7 pelo Ministério da Justiça registram também queda no total de não japoneses no país. O período compreendido pelo relatório é de janeiro a dezembro de 2009.
Aichi continua sendo a província com maior concentração de brasileiros no Japão, seguida de Shizuoka, Mie, Gifu e Gunma (veja o quadro). Nagano perdeu o sexto lugar para Kanagawa e agora está na nona colocação. Shiga deixou a sétima posição, que agora pertence a Saitama. A capital Tóquio subiu do décimo quarto lugar em concentração de brasileiros para o décimo terceiro.

Já nas províncias de Shimane, Okinawa, Yamagata, Oita, Kumamoto, Tottori, Aomori e Saga houve aumento no número de brasileiros. Nesse grupo, o destaque é a província de Shimane onde a comunidade cresceu 28% – saltou de 875, em 2008, para 1.122, em 2009. De acordo com os empregadores que alistam mão de obra nesta província, o setor eletroeletrônico da região está contratando muitos trabalhadores. O dado, porém, contrasta com o alto índice de desemprego entre brasileiros residentes na região de Izumo (Shimane) no ápice da recessão. A maior redução foi registrada na província de Iwate. Em 2008, eram 373 brasileiros e, em 2009, apenas 175, uma diminuição de 53%.

A queda no total de brasileiros foi a mais acentuada entre as maiores comunidades estrangeiras no Japão. Os chineses, que eram 655.377 em 2008, somaram 680.518 em 2009, permanecendo em primeiro lugar. Já os coreanos caíram de 589.239 para 578.945, ficando com o segundo posto. Na comunidade filipina, a quarta colocada, a alta foi pequena, de 210.617 em 2008 para 211.716 em 2009. Entre os peruanos, houve queda de 59.723 para 57.464.

O Ministério da Justiça deve divulgar, em breve, o número de brasileiros em cada cidade. Todos os anos, entre junho e agosto, o órgão apresenta relatórios com os dados sobre os estrangeiros que residem e trabalham no Japão.

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